domingo, 30 de novembro de 2008

Rito de passagem dos Cherokees

Só porque disse outro dia que não tenho paciência com e-mails, venho recebendo uns interessantes ultimamente. Aí vai mais um:

Rito de passagem dos Cherokees

O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.
O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte.
Ele não pode gritar por socorro para ninguém.
Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem.
Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.
O menino está naturalmente amedrontado.
Ele pode ouvir toda espécie de barulho.
Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele.
Talvez alguns humanos possam feri-lo.
Os insetos e cobras podem vir picá-lo.
Ele pode estar com frio, fome e sede.
O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele se senta estoicamente, nunca removendo a venda.
Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.
Finalmente... Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida.
Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele.
Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.

Quando começamos a leitura, o final já é até previsível, mas não importa. Esse é um ritual de fé. Essas crianças precisam acreditar que os pais não as colocariam em riscos desnecessários, e confiam.

Algumas vezes precisamos nos jogar assim, de cabeça, e confiar. Confiar em nós, em quem amamos, em Deus. Esse nosso mundo nos faz tantas vezes perder a fé, fechamos os olhos por pura descrença...

Só que é o contrário, essa dureza que nos rodeia deveria aumentar a nossa capacidade de deitar nos braços de quem alguns chamam de Jesus, Messias, Alá, Maomé, Buda, Força Superior, Deus... Tantos nomes para um só amor. Mas deitar só um pouquinho, e logo levantar revigorados para lutar com mais afinco.

Quero ser assim quando crescer.

Um comentário:

Anônimo disse...

eu tambem!