quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Tistu

Estou relendo "O Menino do Dedo Verde". Na verdade estou lendo para minha filha, mas quem está se deliciando mesmo sou eu.

É daqueles livros para crianças com nuances e mesnsagens nas entrelinhas que só podem ser entendidas por mentes um tantinho mais maduras. Devo ter lido a primeira vez aos 8 ou 9 anos, me encantava aquela idéia do dedo que fabrica flores a cada toque, o menino com cabelos cacheados como raios de sol... Dona mamãe linda e suave, a casa-que-brilha... De senhor papai e sua fábrica de canhões não me lembrava, minha mente infantil guardou apenas as belas cores, apagando todo o cinzento.

De fato, a leitura não está tão interessante assim para minha menina de 5 anos, ela gostaria de mais figuras. Mas o tempo passa tão rápido... Daqui a pouco ela poderá aproveitá-lo sem minha ajuda.

Fechando Círculos

Tenho recebido muitas coisas legais por e-mail:

"É preciso saber sempre quando se acaba uma etapa da vida.
Se insistirmos em permanecer nela, depois do tempo necessário, perderemos a alegria e o sentido do resto. Fechando círculos, fechando portas ou fechando capítulos, como queira chamar, o importante é poder fechá-los, deixar ir momentos da vida que se vão enclausurando. Terminou seu trabalho? Acabou a relação? Já não mora mais nessa casa? Deve viajar? A amizade acabou? Você pode passar muito tempo do seu presente dando voltas ao passado, tentando modificá-lo... O desgaste será infinito, porque na vida, você, seus amigos, filhos, irmãos, todos estamos destinados a fechar capítulos, virar páginas, terminar etapas ou momentos da vida, e seguir adiante.
Não podemos estar no presente sentindo falta do passado. O que aconteceu, aconteceu. Não podemos ser filhos para sempre, nem adolescentes eternos, nem empregados de empresas inexistentes, nem ter vínculos com quem não quer estar vinculado a nós.Os acontecimentos passam e temos que deixá-los ir! Por isso, às vezes é tão importante esquecer-se de lembrar, trocar de casa, rasgar papéis, jogar fora presentes desbotados, dar ou vender livros...
As mudanças externas podem simbolizar processos interiores de superação. Deixar ir, soltar, desprender-se...
Na vida ninguém joga com cartas marcadas, e tem que aprender a perder e a ganhar. O passado passou: não espere que o devolvam. Também não espere reconhecimento, ou que saibam quem você é. A vida segue para frente, nunca para trás. Se você anda pela vida deixando portas abertas nunca poderá desprender-se, nem viver o hoje com satisfação.
Namoros ou amizades que não se fecham; possibilidades de regresso-a quê? Necessidade de esclarecimentos, palavras que não foram ditas, silêncios... Se você pode enfrentá-los agora, que o faça! Não por orgulho ou soberba, mas porque você já não se encaixa ali, naquele lugar, naquele coração, naquela casa, naquele escritório, naquele cargo...
Você já não é o(a) mesmo(a) que foi há dois dias, há três meses, há um ano... portanto, nada tem que voltar. Feche a porta, vire a página, feche o círculo! Você nunca será o mesmo, nem o mundo à sua volta, porque a vida não é estática.
É saúde mental, amor por você mesmo, desprender-se do que já não está em sua vida.
Lembre-se de que nada, nem ninguém, é indispensável. É um trabalho pessoal aprender a viver com o que dói, deixar-se ir. É processo de aprender a desprender-se. E isso ajudará definitivamente a seguir para frente com tranqüilidade.
Essa é a vida. Seus fracassos e decepções estão todos no passado. Eles nada têm a ver com o que você deseja conquistar a partir de hoje.
Você começa cada dia como uma folha em branco. Cada momento é uma oportunidade de começar a transformar seus sonhos em realidade. O que já passou não importa mais. Sim, o passado trouxe você até aqui. Mas agora seu caminho se divide em infinitas direções e você pode escolher qual delas deve seguir.
Aprenda com o passado e deixe-o para trás. Desejar que tivesse sido diferente é perda de tempo e energia. Continuar convivendo com as limitações do passado é desperdiçar o enorme potencial da sua vida.
Seu passado não define quem você é ou o que você pode conquistar. Quem decide isso é você."
(...)

"Quando você acha que sabe todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas."

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Dois mil inove

Achei muito bacana esse texto:


Tem muita gente dizendo que o ano que vem é dois mil inove.

Você acha que é por acaso?

A ciência já disse que ilusão e realidade ficam no mesmo lugar do cérebro.

Logo, é uma questão de decisão a vida que queremos.

Por isso, quem opta pelo medo só encontra muros.

Quem escolhe a esperança só encontra túneis.

Onde colocamos nossa atenção ela funciona como adubo ou energia.

O pensamento dirige a atenção, os olhos também.

Mas os ouvidos são o pior motorista da atenção.

Eles acreditam nos outros.

Enquanto os olhos acreditam em si próprios.

Em 2009, inove.

Criative-se.

Não dê ouvidos aos pessimistas de plantão.

Aos catastróficos mórbidos que tem prazer de que todos estejam juntos na pior.

Se o medo está no ar, assopre boas idéias.

Você não imagina o fôlego que tem.

Respire fundo.

Inspire-se.

E ponha fé na sua capacidade de encontrar soluções.

Não precisa inventar a roda.

É só fazê-la girar de um outro modo.

Seja criativo.

Está no seu DNA, você é filho do criador.

Dois mil inove.

Para ser feliz.

Assim, o outro ano vai ser dez.

Eu tô que tô!

Mas eu tô feliz da vida! Há uma semana atrás estava cheia de problemas, coisas a fazer, problemas para resolver, o tempo escorrendo pelo meus dedos... Pouco a pouco, uma a uma, cada situação foi se desenrolando e hoje está tudo acho que 90% encaminhado. De uma coisa eu não duvido: no fim, tudo acaba bem...

Doing the right thing


Não adianta. Acho que a culpa é dessa criação católica, que enche a gente de culpa o tempo todo. Mas para mim é muito difícil transgredir. Jamais iria querer fazer mal a alguém, mas de vez em quando gostaria de parar de pensar tanto no que é bom para os outros e me agradar mais um pouquinho. Ou então somente dizer aquele não necessário...

Na última semana fiquei pensando muito em um determinado assunto que me encheu de dúvidas. Fiquei bastante tentada a agir de um forma que me beneficiaria, mas se fizesse de outro jeito, seria melhor para outra pessoa. Enfim, acabei optando por esse outro modo. Porque eu tenho sempre que fazer a coisa certa? Ou, pelo menos, a que eu acho que é? Porque me tortura tanto a idéia de me satisfazer primeiro ao menos uma vez? Às vezes me cansa ser pisciana.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Emmanuel

1 - NA TRAVESSIA DAS PROVAS
Conserva as diretrizes do bem e segue com Deus. Age, Deus te inspira.
Cala-te, Deus falará por ti no idioma das circunstâncias.
Não temas, Deus está velando.
Trabalha e auxilia aos outros, Deus trabalha por ti.


2 - EM QUALQUER LUGAR
Onde estiveres, recorda que Deus nos ama e guia sempre.
Em qualquer lugar, em que te vejas, decerto precisarás de alguém ou alguém, nesse mesmo local, estará necessitando de ti.


3 – SEGUE COM DEUS
Não temas o caminho; onde o bem permanece, Deus está.
Trabalha e serve sempre; Deus te inspira e resguarda.
Não receies perigos; Deus te garante a paz.
Sangram-te os pés na marcha; Deus te trará descanso.
Companheiros se foram; Deus jamais te abandona.
Por nada te amedrontes; segue e confia em Deus.


4 – CULPA E LIBERAÇÃO
O remorso é um lampejo de Deus sobre o complexo de culpa que se expressa por enfermidade da consciência. O sofrimento é a terapia de Deus destinada a erradicá-la.

Travessura


Ganhei uma barra de chocolate da minha chefe, que foi prontamente confiscada pelo meu marido ao chegar em casa. Logo depois, deixei minha filha descer para ver se havia alguma amiga brincando lá embaixo, e fiquei esperando na escada que ela voltasse. Nesse meio tempo a pequena ficou brincando na varanda.

A menina voltou decepcionada, não encontrou ninguém para brincar, e foi direto procurar a irmã; fiquei na cozinha conversando com a avó. De repente...
- Mãããããe, a K. tá comendo chocolate!!!!

Corremos ao meu quarto e nos deparamos com a seguinte cena: um bebê todo lambrecado, com um quadrado de chocolate pendurado na boca, feliz que nem pinto no lixo! O lençol, coitado, em petição de miséria... Papai cochilou e largou displiscentemente a barra na mesinha de cabeceira, esqueceu que tem um perigote solto pela casa...

Equilíbrio


Meu Deus... Acabei de sair do almoço de fim de ano do trabalho... Não aguento mais comer! Sinto que meu pobre buchinho chegou ao seu limite...

Isso é verdade. Sempre tive facilidade para engordar ou emagrecer. Tudo bem que com o passar dos anos engordar fica muuuuuuuito mais fácil, mas ainda perco peso bem, quando me animo. Mas essa coisa de equilíbrio é bem nítida em mim: quando tenho surtos em que não consigo parar de comer, o faço até certo ponto, quando meu peso atinge um determinado limite essa minha ansiedade dá uma brecada e a comilança diminui. Por outro lado, quando emagreço demais, chega uma hora que a linha light vai por água abaixo e desando a mastigar novamente. E para completar meus hormônios estão em festa, um bebê nascido em fevereiro que ainda mama bastante no peito, sem menstruar desde maio de 2007...

Até tinha feito planos de peder peso em dezembro - maluquice pura! Mas em janeiro, juro que consigo! Ainda mais que estou no lado de cá da linha, aquele que me faz ter necessidade de equilibrar a balança jogando alguns quilinhos fora...

Confissões de uma mulher básica


Não sou mocinha. Não entendo nada de cremes, perfumes ou nada que me faça perder tempo demais. Felizmente meu cabelo colabora, uso qualquer shampoo básico e ele se comporta bem, além de que os fios brancos ainda não apareceram em quantidade que me obrigue a usar tintura. Certa vez até fiquei loura !!!!! Mas foi tão cansativo... Retoque da raiz a cada três meses, hidratação... Consegui ficar assim por quase um ano, depois pintei de castanho e me prometi só repetir a operação dali a muitos anos...

Também sou fiel. Bolsa, gosto das pequenas, e uso até que se acabe. Óbvio que o modelo tem que ser básico. Estou usando uma da Victor Hugo há uns dois anos, e pela carinha dela ainda dura alguns mais! Perfume, uso o mesmo há uns dez anos, Jazz. Batom, gosto dos de cor de boca, minha prima me trouxe uns da Alemanha e também não vario, uso um até acabar.

Essa agora vou confessar com uma certa vergonha: nunca tinha feito o pé em manicure até dois anos atrás... Resolvi fazê-lo pela primeira vez para o casamento de uma amiga querida, mas pintei as unhas da mão e ajeitei o cabelo ao mesmo tempo, em meia hora estava livre do salão! Depois só fiz mais uma vez, outro casório, e continuo cuidando dos pezinhos em casa mesmo.

Também não entendo nada de maquiagem, mas isso eu gostaria de saber, para me virar sozinha. Sempre que tento caprichar mais um pouco fico com cara de palhaça e desisto.

Isso não quer dizer que não gosto de me cuidar... Acho que é um senso prático misturado à preguiça, falta de tempo e outras prioridades. Minha mãe nunca foi perua, e não tive nenhum exemplo assim por perto, para imitar, talvez. Admiro mulheres que estão sempre com as unhas perfeitas, as minhas descascam no máximo dois dias depois de pintadas.

Bem, isso tudo para dizer que outro dia estava fazendo hora lá pelas bandas da rua Uruguai, a uns três quarteirões de casa, e resolvi entrar em um salão para ajeitar a mão para o Natal. É engraçado, mas minha fidelidade não se aplica a cabeleireiro nem a manicure. Essa, geralmente escolho por sua rapidez. Pois então, o salão não era lá essas coisas, e a moça começou devagaaaaaar... Ledo engano, fez uma unha perfeita, rapidamente, embora com gestos cuidadosos e caprichados. Ganhou uma boa gorjeta e um sincero elogio, e talvez uma promessa de que eu volte a andar os quarteirões de volta para virar freguesa!!!

domingo, 28 de dezembro de 2008

Mente livre


Nossa! Acho que esgotei minha capacidade criativa, escrevi demais! Sinto como se minha cabeça tivesse se esvaziado como um balão de ar. É bom. Abre espaço para novas idéias.

Operação mega percevejo

Estava distraidamente admirando a blusa que ganhei de amigo oculto, pensando que poderia dar uma igual para minha prima de aniversário, e...
- Aaaaaaaaaaaaaaai!!!!!!!!
Minha mãe chega esbaforida ao seu quarto, onde eu estava:
- O que foi????
- Um baita percevejo na minha blusa!!!!!!
Era de fato um daqueles feiosos, grande, cascudo.
- Cadê?
- Larguei aqui, no seu quarto...
- Porque no meu quarto??
Minha mãe tem verdadeiro pavor a qualquer inseto que seja maior que uma formiga.
- Era onde eu estava, ora!

Bem, e agora, o que fazer? Não ia despejar o tubo de veneno em cima da minha blusa novinha. Reuni toda a coragem do meu ser e peguei uma folha de papel. Coloquei-a na direção do cascudo, esperei que ficasse bem no meio e corri com ele para o vaso sanitário. O vi desaparecer esgoto abaixo me perguntando qual será sua função na cadeia alimentar...

Achados e perdidos

Ontem depois que escrevi sobre o poder de "encontração" (como diria a mais velha) da minha mãe, reparei que novamente faltava um dos brinquinhos da pequena, enquanto ela mamava. Chamei a "perdigueira" oficial, foi um tal de todo mundo de quatro engatinhando pela casa atrás da bolinha minúscula, e nada. Quando me levantei para aderir à procura, voilà! Lá estavam o danado e a tarrachinha na cama.

Viu? O dom é de família!

2009


Esse ano quero paz no meu coração


Para mim e para todo mundo


Quem quiser ter um amigo, que me dê a mão


Mas sem cobranças...


O tempo passa e com ele caminhamos todos juntos, sem parar


A união faz a força, né?


Nossos passos pelo chão vão ficar


E que todo bem que fizemos também permaneça!


Marcas do que se foi, sonhos que vamos ter...


Sempre!


Como todo dia nasce novo em cada amanhecer...


Invariavelmente, graças à Deus!

Gracinha


A mais velha tomou banho e para variar largou a toalha no chão. A menor pegou e ficou esfregando na cabeça, como quem se enxuga. Bonitinha...

Programa de índio

Tenho uma amiga que adora samba, chorinho, MPB em geral. Há alguns anos, quando a Lapa começava a ressurgir como "point" dos cariocas, perdendo um pouco da sua marginalidade, ela me chamou para ir a um desses bares com música ao vivo e pista de dança, que estava fazendo muito sucesso.
Tudo bem. Não é muito a minha praia, mas quis conferir. No caminho ela me alertava:
- Cacau, tem muito travesti, não fica olhando que eles não gostam!
Ah, travesti. Tudo bem. Quem nunca viu um travesti? Eu. Pelo menos não tão sem pano...
- Pára de olhar, garota!!!!
- Mas ele tá pelado...
- Tá não, ó, tá de vestido!
- É, mas não cobre os peitos e a bunda!

Não posso deixar de confessar que fiquei de fato impressionada com o grau de exposição a que aquelas pessoas se submetem. Travesti de televisão é tudo meio drag, cheio de plumas e paetês. Ali era pura prostituição mesmo.

Bem, chegando ao tal do lugar, já foi difícil entrar. Tivemos que esperar algumas pessoas saírem para termos espaço. Só não sei que espaço... Mesa não conseguimos, passamos a noite encurraladas num cantinho da escada da casa antiga torcendo para que os garçons e suas bandejas não nos atingissem. E a música... Daquelas deprimentes, choro sofrido, samba de fossa... Depois de algumas horas do que foi pra mim um tormento, tive a coragem de pedir:
- Vamos embora?

Gente... Depois de um bom banho em que fiquei esfregando os cabelos por muito tempo, fui dormir ainda com cheiro de cigarro no nariz...

Who is Champollion?

Gosto de ler um texto bem escrito. Fico extremamente decepcionada quando vejo que boa parte dos jovens não consegue redigir um parágrafo que seja com todas as concordâncias verbais e nominais corretas. Ortografia, então, nem pensar.

Dia desses me deparei no trabalho com um recado que dizia que uma determinada firma viria "estalar" os purificadores de água. Um outro afirmava que o "Cidiney" queria falar comigo. E ganhei a admiração de um dos funcionários administrativos, que por acaso é professor de história, ao chamá-lo de "Champollion" por ter decifrado a letra de uma funcionária. Segundo ele, muitos de seus colegas não sabem do que se trata a tal "Pedra de Rosetta".

Tive a sorte de estudar em um bom colégio e de me interessar por leitura, hábito do qual infelizmente a falta de tempo tem me afastado. Mas hoje, valha-me Deus... O velho e bom Português anda sofrendo um bocado...

Dores imaginárias

Tem coisas que eu definitivamente não entendo, e nunca vou entender.

Está fazendo um lindo dia de sol na cidade do Rio de Janeiro. O domingo promete uma série de oportunidades, nem que seja só ficar em casa curtindo a família, num ócio que de vez em quando faz até bem.

Então pra que ocupar minha mente com dores imaginárias? Pra que buscar infelicidade onde ela não existe?

Meu jeito pode até enganar muitas pessoas, tenho fisionomia séria, poucas palavras, penso demais. Mas sou uma otimista crônica! Sempre acho que tudo vai dar certo... Tenho inúmeros exemplos de casos em que no último momento situações que tinham tudo para dar errado foram resolvidas da melhor maneira. Acho que é porque acredito... Sou bem estilo Dory, de "Procurando Nemo", um copo com água pela metade para mim está meio cheio, e não vazio. Ou como diz Chico Buarque: "É sempre bom lembrar que um copo vazio está cheio de ar..."

Tudo bem. Às vezes eu choro e sofro muito. Mas graças à Deus passa.

O que fazer nas férias?


Tem muito brinquedo aqui em casa. Jogos, bonecas pequenas, grandes, brindes. Fico sempre me prometendo a fazer uma limpeza e dar um bocado, mas ainda não tive ânimo. O bom é que minha filha concorda sempre que toco no assunto, já abre os armários e separa algumas coisas.

Acho que vou aproveitar as férias para isso... Pobres férias, quero fazer tanta coisa! Viajar não vai dar, meu marido está enrolado com o trabalho. Estou meio sem idéia do que fazer com as crianças...

Na verdade essa é aprimeira vez que estamos de férias, eu e minha mais velha. Ela foi para a creche aos nove meses, dessas que não fazem recesso, e ficava lá diariamente por 10 horas. Sendo assim, nunca me preocupei em coincidir minhas férias com as escolares. Agora está uma mocinha, em uma escola tradicional, será alfabetizada ano que vem e tem um horário e calendário normais. Felizmente meu novo horário nos dois empregos facilitou minha escolha das férias, já que não precisarei me acertar com as colegas, e janeiro não será mais problema.

E agora, o que fazer nas férias tendo um marido enrolado?

Teatro em casa

A imaginação da minha filha me encanta. Acho que é porque fui uma criança muito chata. Lembro de pensar aos nove anos:
"Nossa! Tenho nove anos e ainda não fiz nada da minha vida!"
Até hoje não entendo o que eu poderia ter feito com essa idade.

Bem, hoje estávamos na cozinha, ela com um pedaço rosa de um bico de mamadeira de boneca na mão. De repente, fala pra si:
- Vou fingir que isso é uma pedra preciosa!
Joga no chão, e muda o tom de voz:
- Nossa, que pedra liiiiiinda!!!!
Olha pra mim e sai do personagem para me dirigir:
- Mãe, finge que é uma pedra linda!
- Nossa, que beleza, é rosa...
Disse isso com tal falta de convicção que ela me olhou desanimada e foi encenar seu teatrinho em outro lugar...

Sobre E.T.

Vi E.T. pela primeira vez aos doze anos. Lembro da impressão que me causou, de ver várias vezes, saber as falas de cor. Cheguei a ficar encantada pelo Elliott... A música até hoje me faz chorar, é daquelas que tocam fundo.

Sei que estou correndo o risco de parecer brega, mas outro dia assisti ao filme novamente, e tirando toda a análise crítica dos meus 38 anos, os efeitos especiais para lá de ultrapassados e uma estética bem anos 80, posso dizer que a história ainda me emociona... Estou esperando por uma nova reprise para ver com minha filha, quero ver o que sua cabecinha de cinco anos vai achar...

LCD

Bem, há umas duas semanas meu computador pifou. Me senti uma verdadeira excluída digital, chegava ao trabalho e corria para verificar meus e-mails. Meu marido me deu um notebook e logo em seguida a máquina antiga voltou, em perfeito estado. Ficou tudo bem por alguns dias e agora foi o monitor que deu defeito... É o segundo de LCD que tenho com problema, de marcas diferentes, será que isso é comum? Estou com saudades daquele monitorzão das antigas!!!!

Chicken Little

São 24:53h. Por algum motivo que desconheço está passando "Chicken Little" no Disney Channel. Tudo bem que o canal é infantil, mas filminhos de animação deveriam passar mais cedo...

No momento tem um porco gigantesco cantando "Don't Go Breaking My Heart"...

Caco de vidro

Sofri um acidente de carro aos seis anos. Foi bastante grave, em Recife, com boa parte da minha família no carro. Felizmente todas nós sobrevivemos, com algumas sequelas, mas tudo bem.

Na véspera de Natal sentei ao lado de uma prima que estava comigo no carro, e ela comentou que sentiu uma dorzinha na altura da têmpora esquerda quando minha filha tocou ali, levemente.
- Nossa, ainda?
- Tenho um caco de vidro aqui, ó...
Passei o dedo onde ela indicava, próximo à testa, e realmente senti um volume considerável.
- Que coisa... Não é melhor tirar?

Nisso a irmã dela chega e entra na conversa:
- Traz a faca que eu tiro agora!

sábado, 27 de dezembro de 2008

Xilofonista

A pequena ganhou um xilofone de Natal, mas quem está se divertindo mesmo é a irmã mais velha. Ainda agora veio me mostrar toda contente que o pai a ensinou a tocar Cai, Cai, Balão.

- Que lindo, minha pianista!

- Pianista? Não, mãe! Xilofonista!

Eficiência

Tenho uma secretária ótima. Não é minha, aliás, é do serviço. Estava me sentindo sem pai nem mãe para fazer o tal do relatório de gestão com ela de férias.

Mas felizmente ela retornou na última segunda e já colocou ordem na casa. Fico mais tranquila para sair de férias em janeiro...

Do meu jeito

Andei um tempo afastada, sem vontade de escrever. Adoro meu blog, mesmo sendo tão particular, compartilhado com poucas e queridas pessoas. Mas senti que estava se tornando um compromisso, uma obrigação. Precisei dar essa parada para reencontrar meu ritmo, o prazer de escrever por prazer e só. Acho que estou caminhando para isso...

Tá bom, tá bom... A correria de final de ano e o relatório de gestão também atrapalharam...

Milagre de Natal 2

Esse ainda vai acontecer.

Não falava há alguns meses com uma amiga querida que sempre me procura. Sou horrível para telefonar para as pessoas, mas de vez em quando mando uma mensagem ou recado pelo orkut. Só que além de não ligar ela também não respondia a nenhum dos meus contatos, preocupante...

Hoje me animei a ligar para ela, e para minha surpresa, hoje mesmo ela havia acabado de passar por uma situação delicada, mas feliz.
- Parece que a gente tem chip, né? Me ligou justo hoje... Me dá os números da loto!

Bem, isso eu não sei. Só sei que de vez em quando me acontece essa conexão com pessoas queridas.

E com certeza o milagre virá!

Milagre de Natal 1


Hoje estou muito feliz. Me aconteceu algo inesperado, que já havia perdido a esperança de conseguir. Bons indícios pro ano novo, for sure!

Nem preciso de São Longuinho


Descobri que minha mãe tem um talento especial para encontrar coisas.

Outro dia minha mais nova perdeu o brinquinho de ursinho. Já tinha desistido de achar quando minha mãe bateu o olho em algo brilhando no chão da cozinha e... Lá estava ele! Fiquei feliz, já pensando em arrumar outra tarracha, e antes de concluir o pensamento, bingo! Tarracha encontrada!

Há umas duas semanas dei falta de um crucifixo de ouro que ficava preso à uma pulseira. Olhei na bolsa, pelo chão, sem muita convicção e deixei pra lá. Pois bem, não é que o danado estava na estante da minhã mãe?

- Mãe, você achou meu crucifixo???

- Ah, é seu? Encontrei no churrasco do M., perguntei se era de alguém, mas não encontrei o dono e trouxe para casa...

Coincidência demais, né?

Só pra completar: peguei o danado e fiquei com ele na mão fazendo algumas coisas pela casa e perdi de novo. Preciso dizer quem achou?

Arrumei um problema


Minha sogra comprou um colchão de casal inflável. Não preciso dizer que minha filha passou o dia 25 pulando no dito cujo. Só que ela gostou tanto que hoje a avó trouxe um de presente para ela. Agora além de pererecar e dar cambalhotas, pega a irmã e bota no colchão, tira do colchão... Estou aqui olhando, brigando e esperando os hematomas. Mas até eu já dei meus pulinhos lá...

domingo, 21 de dezembro de 2008

Lar doce lar

Mas o melhor mesmo ouvi da minha filha.
Depois de passear pelo condomínio, se encantar com os jardins, parquinhos, piscina, churrasqueira e até um pequeno lago com areia, perguntei se ela gostaria de morar ali.
- Não, mãe, prefiro a minha casa!i

Hora de ir


Meu marido não pôde ir à comemoração que mencionei no post anterior, mas nos levou e ficou de buscar; quando tivesse uma noção do horário ligaria para ele.

Assim que chegamos notei que minha filha estava falando ao seu celular, mas não dei muita atenção.

O tempo foi passando, andamos pelo condomínio, conhecemos o apartamento da minha amiga e vimos a chegada do papai Noel. Quando acabei de comer e fazer a pequena dormir, lembrei de olhar meu telefone, temendo que meu marido já tivesse ligado várias vezes sem que eu percebesse.

Já passava das oito da noite e estranhei que não havia nenhuma ligação perdida. Telefonei para ele então:
- Oi, que horas você pode vir buscar a gente?
- Ué, não é para eu ir às dez?
- Como assim, nós não combinamos horário...
- Mas a M. me ligou e disse para eu ir às dez!

Não sei o que é pior: uma menina de cinco anos decidir a hora de ir embora ou o pai acreditar...

Esvaziando o saco


Ontem fui à um churrasco de fim de ano na casa de uma amiga. O papai Noel iria chegar de helicóptero no condomínio, então levei presentes para as crianças receberem das mãos dele. No caminho, avisei à minha filha:
- Olha, o papai Noel vem, mas hoje não vai trazer nada da lista, ele só está esvaziando o saco.

A menina é muito esperta, mas para minha sorte, não questiona o que eu falo. E nem reparou que estávamos levando um pacote imenso e outro menorzinho (o da irmã)...

Tinha uma festa armada, com brinquedos, refrigerante, animadores. O condomínio é enorme e muito bonito, com bastante espaço para crianças. E fiquei contente, ela quis tirar foto com o papai Noel, subiu sozinha para pegar o presente e conversou sem timidez com meus amigos. Quando ela desceu, enquanto abria o pacote, lembrei:
- Amor, hoje não vem nada da lista...
- Já sei, já sei, mãe, ele só está esvaziando o saco!

sábado, 20 de dezembro de 2008

Sonho impossível

Sabe aquele projeto de perder 3 kg em dezembro? Melhor esquecer... Já perdi a conta de quantos churrascos, festinhas, coquetéis e sei lá mais quantos programinhos gastronômicos já fui até agora. E mais o que tem por vir.
Fica pro ano que vem...

Sounds of silence

A luz do quarto está apagada. Depois de muito custo, o bebê dorme. A irmã já está sonhando há tempos, e papai ronca na cama. O único som da noite vem da televisão, ainda ligada. Mamãe se deita com cuidado para não fazer nenhum ruído que perturbe o sono da pequena e pensa:
"Ah, que bom, finalmente dormir! Estou tão cansada..."
Se aconchega embaixo do edredom e num último gesto antes de encontrar Morfeu pega o controle remoto e desliga a TV. Mas aí...
- Buááááááááá!!!!!!
Meleca de silêncio...

Genética?


Minha pequena mama igualzinho à irmã . Se debruça sobre mim, fica de pé e balança o bumbum, enfiando o dedo na minha boca. Será genético ou todos os bebês são assim e eu não me dei conta?

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Pérolas


- Mãe, eu nunca quero ir pra selva africana!
- Não?
- Não. Lá tem lobo. Lobo come a gente.
Ah, essa deve ser influência de Chapeuzinho Vermelho.
...

Vendo as reportagens sobre a enchente em Santa Catarina:
- Mãe, isso é aqui?
- Não, amor.
- Ah, é em outro planeta, então!
...

Na apresentação teatral:
- Filha, está gostando,? Estão encenando um programa de rádio!

Ela, séria, me corrigindo:

- Manhê! Eu estou vendo aquelas pessoas no palco! Rádio a gente só escuta!

Estagiário


Dentre os funcionários administrativos do trabalho temos alguns estagiários. Da minha sala dá para ouvir as conversas entre eles e os efetivos.
- M., a F. ligou pedindo aquele negócio da água!
- Você é bom de recado, hein, cara?
M. pega o telefone e liga, ele mesmo.
- Ah, tá. Você quer a listagem das garrafas de água de 600 ml que vão para a diretoria...
Fiquei rindo sozinha diante da capacidade de síntese do rapaz ao repassar a mensagem.

Para completar, ele liga para mim no refeitório, durante meu almoço:
- Estão querendo falar com você com urgência no jurídico, é sobre o aumento da cozinha...
Comi calmamente, não deveria ser nada tão urgente assim, uma vez que não existe nenhuma possibilidade de aumentar a cozinha do hospital no momento. E, na realidade, só queriam saber qual a sua capacidade de funcionamento...

É como disse o M.: o cara é "bom" de recado...

Sinceridade

A avó grita do seu quarto, entusiasmada:
- M.!
A menina responde sem levantar os olhos do que está fazendo:
- Quê, vó?
- Eu te amo!
- Tá, mas não me atrapalha que eu estou desenhando...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

White Christmas

Não tenho a menor vontade de conhecer outros estados americanos. Estive na Flórida e foi suficiente, voltaria lá para levar minhas filhas aos parques da Disney. Mas o Natal de Nova York enche os olhos... Aquelas vitrines maravilhosas que mais parecem um espetáculo de animação e luzes, a neve, a árvore de Natal de Rockefeller Center... Quem sabe um dia não me animo a superar mais uma vez o medo de avião e passo um Natal branco in New York? Chique de doer...

Ilimitadação


A filha de minha prima, minha sobrinha, estuda em uma escola para crianças especiais. A família foi convidada para a festa de encerramento, na última segunda-feira. Confesso que achei que seria cansativa, programação de duas horas com aquelas dancinhas dos alunos, discursos dos professores... Levei minhas filhas, já esperando que ficariam bem inquietas.

Mas que surpresa! Foi no teatro Noel Rosa da UERJ, e já no início deu para perceber que era uma apresentação teatral muito bem produzida. No palco se misturaram alunos de todas as idades, alguns já adultos, e seus professores de dança, canto, fonoaudiólogos, terapeutas... Apresentaram esquetes cômicos, números de dança do ventre, tudo muito colorido, animado, envolvente. Muitas vezes esqueci que estava vendo ali no palco crianças com necessidades especiais.

Para coroar, as minhas pequenas se comportaram muuuuito bem; a mais velha se revezava entre sua poltrona e o colo do pai, interessada em tudo, querendo prestar atenção a todas as aparições da prima que adora. A menor dançou, falou, gritou, bateu palmas...´

O nome do espetáculo já encerra o que assistimos ali: "Ilimitadação"!!!!

Encerrar o casamento


Minha prima e o marido resolveram oficializar o casamento de muitos anos em uma cerimônia espírita. Foi simples, bonita, restrita à família.

Alguns dias depois minha filha sai com esta:
- Mãe, quando você e o papai vão encerrar o casamento?
Meu marido, que estava dirigindo, quase bateu no poste.
- O quê?
- Encerrar o casamento papai!
- Você quer que a mamãe e o papai se separem?!
- Não, pai, encerrar, igual a tia C. e o tio R. ... Vou querer uma festa bem bonita e pegar o buquê. Né, mãe?

Vai entender... Na cabecinha dela, "encerrar" deve ser algo como celebrar...

Rotina de carioca


Não posso usar bijuterias ou nada de prata, tudo fica preto. Nos últimos anos comprei alguns anéis e pulseirinhas de ouro, que não tiro nem pra dormir. O problema é que agora voltei a andar de ônibus... Todos os dias é a mesma rotina: tenho que tirar os anéis, pulseiras, cordão... Devo confessar que algumas vezes a preguiça me faz preferir pegar um táxi.

Outro dia deixei para fazer meu "striptease" perto da entrada do hospital; o segurança reparou:
- É, aí fora tá perigoso mesmo, melhor guardar...
Agora sempre que ele me vê sair paramentada, me lembra:
- Não esquece os aneizinhos!

Bobagenzinhas de noveleira


Nossa, que cena horrível aquela da castração do peão Alcides em Pantanal. Lembro que no final descobrem que o negócio foi mal feito e ele fica bem, não sei como. Aquele Tenório deve ser parente da Flora...

Sapatada

Adorei aquela imagem do Bush tentando se desviar da sapatada!!!!!! Quem mandou ir para o Iraque fazer palhaçada na despedida? Devia ter saído de fininho da presidência para que esqueçamos o mais rápido possível sua triste passagem por lá. Ou melhor, suas atitudes devem ser sempre lembradas para que não sejam repetidas.

Fiquei com pena do jornalista que está apanhando um bocado na cadeia...

Auditoria


Hoje tive que acompanhar uma visita de auditoria. Esperava encontrar um senhor sério, poucas palavras, muitos questionamentos. Dei de cara com um jovem, camiseta, mochila nas costas.
Precisou tirar algumas fotos para anexar ao processo que apura, e o fazia com o celular mesmo, desses bem comuns, e com uma certa dificuldade:
- Acho melhor voltar amanhã, não estou conseguindo armazenar nada...
- Posso ver?
- Pode... Mas eu posso usar o seu?

E foi batendo as fotos com o meu enquanto eu fuxicava seu telefone. E de tanto mexer, acabei dando um jeito. Enquanto isso, ele resmungava:
- Não sei porque tanta gente gosta dessas coisas, vivemos a vida toda sem celular...
Terminada a visita, quis mandar para ele as fotos armazenadas no meu aparelho.
- Você tem bluetooth?
- Acho que sim...
Nisso uma colega assume a tarefa por ele e fazemos a transferência.
- Deixa eu ver, procurando dispositivos... Achou, Laís!
- Nossa, isso mesmo, é o nome da miha mulher, o telefone é dela... O que é a tecnologia!

É sempre interessante descobrir que não há nada mais errado que cultivar preconceitos. Aquele rapaz parecia ser estudante, biólogo, vendedor, qualquer coisa, menos auditor. E é isso mesmo, ele poderia ser qualquer coisa, e um auditor pode ter qualquer aparência, não é verdade? Também não tem obrigação de entender dessas "modernices" tecnológicas!!!

Inquietações


Ando meio estressada. Cheia de coisas pra fazer em casa, no trabalho, e uma sensação sufocante de falta de tempo. Minhas filhas tem me solicitado muito, e não estou conseguindo corresponder, isso é o que mais me incomoda...
Daqui a pouco elas crescem e vão lembrar de mim como? A mãe cansada, que pouco tempo e disposição tinha para sentar no chão e brincar?
É. Hoje não estou serena.

Pregadores


- Mãe, você sabia que os leões são "pregadores"?

Wireless


Hoje eu apanhei um bocado tentando instalar o roteador com meu marido. Que complicado... Depois de horas, todos os procedimentos completos, e nada de rede sem fio... Estou na cama escrevendo e o cabo esticaaado...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Dúvida cruel


De uma menina de 5 anos que tem os armários abarrotados de brinquedos sobre a irmã que mal conseguiu lotar uma caixinha:

-Mãããããããããe, porque a minha irmã tem muito mais brinquedos que eu?????

4 estações


O clima anda mesmo muito estranho. Estamos a uma semana do verão e hoje o termômetro marcava 20 graus ao meio dia. Sábado em uma roda de amigos alguém lamentava que nossos filhos não terão idéia do que é uma estação definida...

Na verdade nunca tivemos estações definidas em nosso país, por aqui ou sempre foi muito quente ou chuvoso, com um friozinho. Ficamos com aquela imagem de folhas caindo no outono, neve branquinha no inverno, mas por aqui, não rola, pelo menos não no Rio de Janeiro. Só que o frio era sempre lá pelo meio do ano, agora não tem época mais pra nada... Ensinar ciências para as crianças de hoje deve estar bem mais complicado...