quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Alexandre

Não tenho muita paciência para ler e-mails. Aqueles enormes, que levam séculos para abrir, então, nem pensar. Depois que você lê os 30 primeiros e acha interessante, começa a perceber que são todos muito repetitivos, fora as lorotas de internet. O que chego a ler, o faço bem desconfiada. Outro dia fui pesquisar a tal da lei dos 20 minutos de espera na fila do banco, e para minha surpresa, ela existe, é do Carlos Minc.

Repassar, é uma raridade. Só se for algo que ache muito interessante ou fofo. Quase nem recebo mais nada, as pessoas meio que cansaram de esperar novidades de mim. Minha prima já sabe, quando quer que eu leia, coloca no assunto: "Cacau, abre esse!"

Mas esses dias li algo que achei legal, fato creditado à Alexandre, o grande. Se não for real, vale para refletir um pouquinho; diz que ao morrer ele fez três pedidos: que fosse carregado em seu cortejo fúnebre pelos médicos da época, que suas riquezas acumuladas fossem jogadas ao chão durante o trajeto e que suas mãos ficassem para fora da urna funerária. Explicação: os médicos deveriam carregá-lo como exercício de humildade, para que assumissem não ter poder sobre todas as coisas; as riquezas ao chão para mostrar que os bens acumulados aqui permanecem; e as mãos vazias, pois assim chegamos ao mundo e assim partimos.

Acho que não preciso nem comentar, o texto chega a ser simplório, carrega em si uma lição moral que quase sempre é uma coisa estanque, chata, mas tem fundamento. E é isso.

Um comentário:

Anônimo disse...

tb achei este e-mail 10!!!!