Quando era mais nova já fui muito estourada. Não do tipo de gritar, esbravejar, era mais o tipo defensora dos frascos e comprimidos. Se achava que estavam mexendo com amigo meu, ou acontecendo alguma injustiça, lá estava eu, exigindo retratação.
Ah, mas isso é tão cansativo... Saía da casca a combater dragões imaginários, muitas vezes em defesa de pessoas invisíveis, que me atiçavam à luta e depois se escondiam quando o bicho pegava. O pior é que, na maioria das vezes, eu ficava mal com minha reação, enquanto todos ficavam bem, na paz.
Mas não há bem maior que o amadurecimento, processo doloroso, mas necessário. Quando me dei conta do mal que fazia a mim mesma, e do pouco ou nenhum bem que esse tipo de comportamento traz, foi uma libertação... Para que me ocupar com a vida dos outros? Mesmo com boa intenção, estava interferindo em assunto de adultos, todos capazes de se entender, desentender, defender ou debater!
Hoje busco a conciliação... Perco até a cabeça algumas vezes e luto pelo que me diz respeito. Se o assunto não é meu, tento opinar apenas se for consultada, de forma que o conflito possa ser suavizado. Pra que tanta briga, né? Cada um no seu quadrado! (Adoro isso!!!!)
Realidade
Há 11 anos
2 comentários:
Pois é, musiquinha besta mas cheia de filosofia... rsrsrs
Às vezes a filosofia está nas coisas mais simples, hehe...
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