quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Confusóes imaginadas


Me lembrei de um caso contado pelo professor Marins, algo assim:

Certa vez sua esposa comprou uma garrafa térmica, digamos, na loja A, e a danada veio com defeito, não mantinha a temperatura. Ficou aborrecido, vários dias pensando em ir lá trocar, o gerente de má vontade, já que ele não possuía mais a nota fiscal. Mas, ora bolas, era obrigação deles solucionar o problema. E assim foi, diálogos imaginados, negativas, confusão, e nada de troca.

Até que num determinado momento resolveu pegar a garrafa e ir até a loja A. Já chegou de cara amarrada, pronto para ouvir um "não":
- Essa garrafa térmica está com defeito!
A atendente, solícita:
- Está bem, o senhor pode pegar outra naquele corredor.
E ele, espantado:
- Ela não mantem a temperatura!
- Ok!
- Mas eu não tenho mais a nota...
- Tudo bem, senhor, pode pegar a garrafa.
- Não preciso falar com o gerente?
- Não, senhor.

E lá foi ele, sem reação diante da facilidade, pensando no tempo que ficou imaginando o tanto que teria que brigar pelos seus direitos.

Chegando em casa, foi direto contar à mulher:
- Olha só, troquei a garrafa sem dificuldade!
E ela, envergonhada:
- Filho, nem te conto... Achei a nota, não comprei na loja A, e sim na B...

Um comentário:

Anônimo disse...

rsrsrs. Esta estah otima!