segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Confissões de uma mulher básica


Não sou mocinha. Não entendo nada de cremes, perfumes ou nada que me faça perder tempo demais. Felizmente meu cabelo colabora, uso qualquer shampoo básico e ele se comporta bem, além de que os fios brancos ainda não apareceram em quantidade que me obrigue a usar tintura. Certa vez até fiquei loura !!!!! Mas foi tão cansativo... Retoque da raiz a cada três meses, hidratação... Consegui ficar assim por quase um ano, depois pintei de castanho e me prometi só repetir a operação dali a muitos anos...

Também sou fiel. Bolsa, gosto das pequenas, e uso até que se acabe. Óbvio que o modelo tem que ser básico. Estou usando uma da Victor Hugo há uns dois anos, e pela carinha dela ainda dura alguns mais! Perfume, uso o mesmo há uns dez anos, Jazz. Batom, gosto dos de cor de boca, minha prima me trouxe uns da Alemanha e também não vario, uso um até acabar.

Essa agora vou confessar com uma certa vergonha: nunca tinha feito o pé em manicure até dois anos atrás... Resolvi fazê-lo pela primeira vez para o casamento de uma amiga querida, mas pintei as unhas da mão e ajeitei o cabelo ao mesmo tempo, em meia hora estava livre do salão! Depois só fiz mais uma vez, outro casório, e continuo cuidando dos pezinhos em casa mesmo.

Também não entendo nada de maquiagem, mas isso eu gostaria de saber, para me virar sozinha. Sempre que tento caprichar mais um pouco fico com cara de palhaça e desisto.

Isso não quer dizer que não gosto de me cuidar... Acho que é um senso prático misturado à preguiça, falta de tempo e outras prioridades. Minha mãe nunca foi perua, e não tive nenhum exemplo assim por perto, para imitar, talvez. Admiro mulheres que estão sempre com as unhas perfeitas, as minhas descascam no máximo dois dias depois de pintadas.

Bem, isso tudo para dizer que outro dia estava fazendo hora lá pelas bandas da rua Uruguai, a uns três quarteirões de casa, e resolvi entrar em um salão para ajeitar a mão para o Natal. É engraçado, mas minha fidelidade não se aplica a cabeleireiro nem a manicure. Essa, geralmente escolho por sua rapidez. Pois então, o salão não era lá essas coisas, e a moça começou devagaaaaaar... Ledo engano, fez uma unha perfeita, rapidamente, embora com gestos cuidadosos e caprichados. Ganhou uma boa gorjeta e um sincero elogio, e talvez uma promessa de que eu volte a andar os quarteirões de volta para virar freguesa!!!

2 comentários:

Lilly disse...

Seu cabelo sempre foi lindo! E quanto a ter exemplo... isso é relativo. Minha mãe é super básica e eu nasci perua... leonina é fogo...
bjs

Cacau! disse...

É, cabelo não é o nosso problema.
Hummmm... Quer dizer que vou ter uma peruinha em casa... Já desconfiava! Ela adora lojas de sapatos desde que tinha 1 ano!