Sempre me peseguiu a obsessão de conseguir enxergar a verdade. Mas na maior parte do tempo é demasiado complicado perceber as sutilezas que a separam da mentira.
Como julgar? Necessariamente esses dois lados se fundem de uma forma pouco maniqueísta, uma vez que quando há uma situação de divergência entre dois lados, cada um pode ter a sua versão, não menos sincera uma que a outra.
Cada pessoa entende diferentes fatos de modos igualmente diversos. E pinta as nuances com as cores que mais realçam a história a seus olhos. Muitas vezes esse é um mecanismo involuntário, que desencadeamos sem maldade.
É certo que há os que "puxam a brasa para sua sardinha", propositalmente, para merecer crédito, louros ou qualquer outro benefício que almejem. E desse modo desenvolvem uma tal capacidade para mascarar fatos que acabam por acreditar piamente em suas versões.
Mas e quem está de fora, como saber? Fico pensando como fica a consciência de defensores, promotores e, sobremaneira, juízes. Precisam defender culpados, condenar inocentes e julgar qual o lado mais coerente de cada querela. Tenho certeza que se eu tivesse escolhido qualquer uma dessas carreiras iria viver assombrada pela dúvida a cada novo caso.
3 comentários:
Cacau,
eu sempre fui muito verdadeira. Tinha crises de consciência se mentia. Depois de anos descobri que todo mundo mente. Por coisas pequenas, até pessoas que eu nunca esperava. Ultimamente ando revendo meus conceitos. Claro que existem as mentiras graves e as leves... mas realmente é algo para se pensar...
Beijos!!
já pensou como é isto aonde existe pena de morte?
Ninguém consegue falar a verdade o tempo todo. A minha dúvida é: de dois ou mais lados, como saber quem tem razão?
E sou completamante contra pena de morte.
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