Estou me recuperando do episódio bateria. É, na vida tudo passa.
Sei que sou humana, cheia de falhas. E me permito a cometer algumas, como mãe. Mas outras são inconcebíveis.
Quando minha filha mais velha tinha pouco menos de dois anos, vivenciamos uma situação limite, de risco, e falhei. Tive um comportamento, puro reflexo, do qual me arrependo e envergonho profundamente até hoje. Algo que me incomoda a ponto de não conseguir compartilhar. Foi imperceptível para quem presenciou, mas para mim, não tem perdão.
Enfim, a história se repetiu com a caçula. Tinha me prometido mais atenção a situações como essa, e mais uma vez não dei o devido valor aos sinais.
Uma mãe não pode achar que não vai acontecer nada. Tem que ter certeza. E agir.
Não há como se medir o amor por um filho. E o cuidado tem que ser nessa medida, ou seja, amor que não se mede, cuidado que não se mede.
Isso me fez pensar sobre preferências. Quando estava grávida pela segunda vez me perguntava constantemente se amaria as duas crianças igualmente. O tempo passado com a mais velha, o carinho construído, a história vivida me diziam que seria difícil. Mas não foi. Não sei se um dia me identificarei mais com uma que com outra, mas o espaço no meu peito é igual. Isso em situação normal de atmosfera e pressão. Pois se o calo de uma aperta, é por essa que o coração bate mais forte...
Realidade
Há 11 anos
Um comentário:
não se cobre tanto, acidentes acontecem, por mais que se tome conta.
Postar um comentário