Pois é. Nada na vida como tempo para nos ensinar e a prática para ajudar.
Na noite em que deixei minha mãe no hospital cheia de dores não consegui pensar em nada a fazer senão chorar. Quem ficaria com ela? E a festa da minha filha, marcada para dali a quatro dias? Quem cuidaria dela durante a longa e cansativa recuperação? Quem cuidaria das minhas filhas? E o meu trabalho? Tantas coisas a resolver, internação, material para cirurgia, fisioterapia domiciliar, reembolso da ambulância e do anestesista, remédios caríssimos e injeções diárias, quem aplicaria?
Bem, posso dizer que hoje, exatas duas semanas depois, tudo foi se resolvendo. Minha prima e uma amiga dormiram com ela no hospital, consegui adiar a festa sem dificuldades, tirei 60 dias de licença, e o restante estou ajeitando aos poucos. Cuido dela e das crianças com a ajuda da minha super empregada, pau para toda obra e pessoa boníssima. De vez em quando aparece aqui uma boa alma para dar uma mãozinha, e são inúmeras as pessoas que ligam ou mandam mensagens otimistas.
Tudo na vida é aprendizado. Estou satisfeita de ver que com fé e boa vontade se caminha mais facilmente. Só não gosto de vê-la com dor.
Realidade
Há 11 anos
3 comentários:
Que bom que você está encarando desta forma! Espero que ela se recupere rápido, daqui a pouco as dores melhoram...
Espero que sua mãe esteja melhor... Eu estava toda feliz pq iria revê-la na festa da pequena, e esse atraso inesperado e desagradável realmente não caiu bem... :-P
Manda um bjo!
Mas é só um atraso mesmo, logo estaremos comemorando!
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