Estava eu correndo para pegar o 409 (...) quando o danado resolve parar fora do ponto e vai embora ignorando meus acenos! Momento para pensamentos não muito simpáticos em relação ao motorista e resolvi entrar na farmácia próxima para beber alguma coisa (é, na farmácia mesmo, essa tem uma geladeira com água de côco, mate e refrigerantes). Assim que passei pela porta ouvi alguém me chamar: "moça, me ajuda, estou com dor, me dá um remédio!" A gente já fica meio desconfiada com essas coisas; olhei e lá estava uma mulher de meia-idade, suja, os olhos cheios de remela e uma expressão de quem realmente sofria. Bom, não me pediu dinheiro, resolvi comprar o analgésico pra ela. Assim que entreguei o medicamento ela me agradeceu, e mal eu havia dado 2 passos lembrei que ela não tinha nada para ajudar a engolir o comprimido. Me voltei e... cadê ela? Sumiu como fumaça...
Comecei a pensar nas coincidências que me fizeram perder o ônibus, resolver ir à farmácia e atender ao pedido daquela mulher. Foi puro acaso ou uma conjunção de fatores para atender a uma determinada necessidade? Ainda vou voltar muitas vezes a esse assunto.
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