sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Recall


Em uma de suas viagens a trabalho minha prima me trouxe uma máquina digital muito boa. Após uns dois anos de uso o display ficou rosado, mas as fotos ainda assim saíam bem; mais um tempo e parou de funcionar de vez. Meu marido reclamou um bocado, creditou o defeito a diversas quedas e levou para um amigo craque em eletrônica tentar consertar. A coitada ficou lá, desmontada, sem que o rapaz conseguisse ajeitá-la.

Outro dia minha prima me ligou para saber da câmera, pois ela tinha uma similar que apresentou o mesmo problema. Só que ela levou para a assistência técnica e descobriu que esse tipo de aparelho estava passando por um recall por conta do defeito! Esse tal de recall virou moda mesmo...

Bebida assassina


Muita gente acha que é piada, mas essa estória me foi contada por uma amiga. Bem, certo dia ela chegou em casa e encontrou a empregada encolhida, chorando num canto do quarto.

- Fulana, o que houve?

E a moça, entre lágrimas:

- Acho que estou morrendo!

- Mas porquê?

- A senhora deixou uma bebida na geladeira e eu tomei, só depois fui ler:"Matte Leão"; se mata leão, deve matar gente também...

Isso aconteceu há mais de dez anos. Espero que a moça tenha sobrevivido ao mate! Rsrsrsrsrs...

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Natal em outubro?


Estou chocada de ver como todas as lojas já estão decoradas com motivos natalinos ainda em outubro. Todo ano é assim e eu não tinha me dado conta?

Pelo telefone 2


Só para complementar o post anterior: de fato nunca nos casamos, em 2006 fizemos um pacto de união estável, e só. O tal do papel passado não me faz falta e acho que nem a ele. O engraçado é que nossa filha, desde pequena, sempre que vê um vestido de noiva diz que vai comprar para eu casar com o pai dela! Porque, na cabecinha dela, sem nunca termos falado sobre o assunto, ela acha que não tivemos uma cerimônia de casamento, só Deus sabe...

Pelo telefone


Amanhã faço nove anos de casada. É engraçado, mas depois desse tempo todo, uma vida em comum, casa, dívidas e duas filhas a palavra "casamento" soa distante da minha realidade. Uma vez me disseram que como minha mãe mora conosco e tenho empregada é como se eu tivesse ficado com a parte boa do casamento, sem as responsabilidades. Um tanto simplista demais essa explicação, mas com um fundilho de verdade.

Bem, mas hoje escrevo em homenagem a esse homem que me atura. Vou contar como foi nosso início de estória, no século passado, dia das bruxas...

Nos conhecemos quatro anos antes, no trabalho. Desde o início achei-o interessante, mas um tanto antipático a primeira vista. Antes que fosse tomada por qualquer pretensão romântica, me contaram que era casado. Na verdade, depois fiquei sabendo que ele só se casou mesmo um ano depois, ô povo mal informado! Bem, mas tudo tem seu tempo certo. E como "furadas" desse tipo nunca fizeram a minha cabeça, ficou cada um no seu quadrado.

Mas eu aaaaamo mate, e ele na época cuidava da cantina do pai. Todo dia lá estava eu, e como o bichinho faaaala pelos cotovelos, ficava de bate-papo pra dar um tempo na rotina. Não sei bem em que momento comecei a reparar que eu estava tendo mais atenção que as outras pessoas, fato que ele nega até hoje! Mas que foi, foi. Bem, jogar conversa fora, ok, mais que isso, sem chance.

Aí o pai dele infartou... Era um senhor muito fofo, querido por todos, e fiquei sentida. Um belo dia ele estava meio triste, quis conversar e concordei em darmos uma volta na praia. Tomamos água de côco, caminhamos, e só, estava prestando solidariedade a um conhecido, e ele se comportou bem. Mas depois disso... Por duas semanas recebia telefonemas diários, a noite, mesmo tema:

- Vamos sair?
- Não.
- Cinema?
- Não.
- Praia?
- Não?
- Por quê?
- Não saio com homem casado.
- Mas eu me separei...

De início não acreditei. Como as ligações continuavam acabei considerando a possibilidade dele estar sendo sincero. Mas aí achei que poderia haver uma chance de reatarem e continuei a recusar. Dizia que só depois do divórcio... Depois de duas semanas assim, resolvi sair com ele pra botar um ponto final na estória. Fomos comer uma pizza na Barra e passei a noite falando de um outro cara que eu estava a fim. Ele até aturou bem o papo, e depois de comer fomos dar uma volta pela orla. Aí, fracasso total: tentou me beijar e que fiasco! Foi meio inesperado e sinceramente eu não estava querendo. Tudo bem, ele não insistiu e voltamos.

Depois disso pensei que ele não ligaria mais. Que nada... Na noite seguinte lá estava o telefone tocando de novo. Mas num determinado momento da conversa ele me dispensou para dormir. Que audácia! Nada como o orgulho ferido para despertar o interesse de uma mulher! Ofendida, liguei de volta e disse uma série de desaforos. Pronto, agora tinha sido o ponto final! Pelo menos até o outro dia, mesma bat-hora, mesmo bat-canal. Palmas para ele e essa insistência! Finalmente foi convidado a vir à minha casa, e a partir de então não me lembro de termos ficado mais que um dia sem nos falar. E talvez devido a esse começo à la Graham Bell, mesmo morando juntos, é pelo telefone que muitas vezes nos comunicamos mais...

E foi assim, num dia das bruxas, véspera de todos os santos, que começamos a nos conhecer e gostar de fato. Temos momentos bons, ruins, altos e baixos como qualquer casal. Mas sou muito grata a ele por dois motivos: antes de mais nada pelas nossas filhas lindas e pelo pai maravilhoso que ele é, com toda maluquice que lhe é peculiar; e também por ter me ensinado a conviver, ou viver com, tanto faz. Com ele descobri que não preciso dele nem de homem algum para ser feliz, mas com ele, com certeza, vivo melhor... Enquanto a vida quiser...

Ah, só uma curiosidade: não sou ciumenta, e nunca me interessei por detalhes da estória dele com a ex-mulher. Ele, discreto, também não comentava nada. Quando o divórcio finalmente saiu, nossa filha mais velha já estava com uns dois anos e... Surpresa! Pela certidão , descobri que o casamento havia acontecido na mesma data em que nossa pequena nasceu. Mas não me incomodei, ri um bocado...

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Coisas de Laurinha


Minha filha ganhou de uma amiga uma bonequinha e se apaixonou por ela. Vai pra escola, vê televisão, dorme com ela e se chama Laurinha. Tudo bem se a danada não gritasse duas frases irritantes e chorasse estridentemente a cada apertão na barriga. E é sempre na pior hora... Ontem, depois de um dia cansativo, séculos para fazer o bebê dormir, eu me aconchego no meu travisseirinho querido naquela posição perfeita e...

"Mamá, mamá!"

Ai, que vontade de zunir a Laurinha! Lá se vai mais não sei quanto tempo até a pequenininha dormir de novo... Lá se vai a posição perfeita na cama...

Juro que vou dar um tambor pro bebê da minha amiga! Brincadeirinha...

Tocando em frente


"Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei,
Eu nada sei..."

Essa música é como um salmo para mim. Letra tão simples mas tão cheia de significado...

"Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente..."

Esses versos me tocam o coração como se tivessem sido escritos para mim e para todos que já viveram muitas incertezas, que vierem, incomodaram e se foram.

"É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir..."

É preciso o tempo para curar nossas feridas...

"Cada um de nós compõe a sua estória
E cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz..."

Não somos nada além do que carregamos dentro de nós. Deixamos nossa marca no mundo através de nossas ações, e por elas seremos lembrados. Não é maravilhoso o livre arbítrio? Saber que no final das contas a decisão é nossa somente?

Simples e sábio Almir Satter!

Cúmulo do esquecimento


Minha filha às vezes incorpora o burro do Shrek, basta entrar no carro pra começar : "a gente já chegou"? Também tem as variações: "estou com frio", "o carro tá com cheiro ruim" e o célebre: "quero fazer xixi".

Outro dia estávamos em uma festinha e ela quis ir ao banheiro. "Mamãe já vai, espera um pouco". Engoli rapidamente o último pedaço de cachorro-quente e a vontade dela passou... Deixei pra lá e fui conversar com amigos, mas dali a uns dez minutos ela me chamou de novo. O banheiro estava ocupado e ela foi brincar com uma caixa de giz de cera e... a vontade passou de novo! Depois dessa acabei me distraindo , e passado um bom tempo lembrei do tal do xixi que dá e passa e chamei-a: "filha, você tem certeza que não quer fazer xixi"? "Mãe, já fiz, você me levou, lembra"? Nossa, sei que ando esquecida, mas essa foi demais... Em milésimos de segundos tentei buscar na minha mente a lembrança de ter estado com a menina no banheiro e nada... Ai, isso já é caso de internação! "Ah, mãe, esqueci, foi o papai que me levou"!

Ufa... Pelo menos eu não sou a única cabeça oca da família!

Ponto final sobre 26


Acho que fiquei meio triste porque o Gabeira não venceu. Mesmo sem muita convicção tinha aquela pontinha de esperança de que ele pudesse trazer algo de novo pro Rio. O mais triste é que essa eleição foi ganha na esperteza, mas nem sei se dá pra criticar o estratagema de antecipar o feriado, dá? Ou criticamos o carioca, que não troca o feriadão por interferir no destino da cidade pelos próximos quatro anos?

Também não adianta mais ficar aqui formulando hipóteses, só nos resta torcer pra que a decisão da maioria tenha sido acertada. E que o Redentor nos abençoe.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Estória de uma amizade


Empregos anteriores me fizeram desconfiar dos outros. Devo dizer que hoje tenho o pé atrás com a maioria das pessoas, confio sem me abrir ou esperar muita coisa em troca.

Foi assim que conheci uma colega há alguns anos. O ambiente no trabalho era pesado, parecia que as paredes tinham ouvidos e que eu estava sendo testada o tempo todo. Nosso primeiro contato foi por telefone, ela havia acabado de tomar posse e queria saber se eu poderia trocar meu horário para conciliar com o dela. Nossa, nem me conhecia, e já ia pedindo uma coisa assim! Hum, pé atrás...

Nos encontrávamos pouco, plantões diferentes. Hoje sei que ela passou por todas as incertezas e pressões que eu. Parecia ser uma moça séria e competente, dividíamos o mesmo setor e aos poucos fomos desenvolvendo uma afinidade profissional e um respeito pela outra como eu nunca havia experimentado.

Certo dia, sem que eu esperasse, me revelou sua estória. Não me cabe descrevê-la aqui, mas fiquei profundamente comovida... Essa menina passou por situações difíceis e sofrimentos desde pequena, e me lembro de poucas vezes tê-la visto sem um sorriso no rosto. É, no rosto, pois ela ri com os lábios e com os olhos. Todas as dificuldades devem ter construído a força que tem e que reverte em benefício para ela e para quem está em volta.

Veio seu casamento e minha filha foi dama. Puxa, fiquei feliz com o convite e o carinho que sempre teve com minha pequena. Mas, como a vida nos prega peças, passamos em um concurso que a colocou em um local diferente, eu permaneci no mesmo. Fiquei desamparada de repente... Até hoje tentamos trazê-la de volta, mas é difícil conseguir que seja liberada.

Agora ela vai ter seu primeiro bebê, que já era desejado há um bom tempo. Ontem fui ao chá de fralda e ela parecia uma criança de tão contente. Fiquei pensando como é bom ter esse tipo de amigo que a gente não vê com frequência, às vezes fica meses sem falar, mas quando encontra é sempre festa. Uma amizade assim, construída aos poucos, mas atada em laços tão pequeninos e tão numerosos que fica difícil desfazer...

Boas notícias


A amiguinha da minha filha saiu hoje do CTI! Se tudo der certo pode ter alta até o final da semana.

Vamos torcer!

Outubro rosa


Muito legal a iniciativa de se fazer um colar que ajude a identificar a consistência e o tamanho considerado de maior risco para tumores na mama. Eu sempre achei complicada essa coisa de auto-exame, qualquer glândula que eu palpasse me parecia estranha... Se uma mulher identificar um câncer do tamanho das três bolinhas menores, a chance de cura é de 95%. Bom, né?

Deixo aqui o link da femama e da mulher consciente; o colar é até bonitinho... Sugestão de presente de natal para mulheres queridas.

domingo, 26 de outubro de 2008

Dores


Esta foi uma semana de surpresas, algumas boas, outras não.


Soube que uma amiguinha de escola da minha filha estava internada, e por coincidência, em um dos hospitais em que tabalho. Fiquei assustada, é uma menininha de 5 anos fofa, mora aqui pertinho. Estou em licença aleitamento, mas resolvi ir até lá para vê-la e me inteirar melhor da situação.


Pneumonia... Uma criança esperta, que me é tão próxima, ali, frágil, numa enfermaria com tantas outras, um dreno a lhe acompanhar. Conversei com a mãe, tão novinha em seus 22 anos, os olhos cheios de lágrimas. Depois que temos filhos parece que abraçamos todas as crianças do mundo, e compreendemos todas as mães também, suas dores se somam às nossas.


Me senti tão pequena, sem poder fazer nada... Tenho pedido notícias sempre às minhas colegas, na sexta ela precisou fazer um procedimento no centro cirúrgico e foi para o CTI em observação. Disse a intensivista que é um caso que inspira cuidados, mas pode ser revertido. E vai ser, se Deus quiser.

sábado, 25 de outubro de 2008

A lua é flicts


Fui ao teatro com minha filha. Depois que a caçula nasceu, sinto necessidade de passar algum tempo sozinha com a mais velha, o que nem sempre é possível. Outro dia estávamos saindo da natação no clube quando ela viu o cartaz anunciando Flicts, do Ziraldo:

-Mãe, o que é isso?

-É uma peça de teatro muito legal, mamãe viu quando era pequena.

- Quero ver!

Nossa, fiquei animada! Lembrava de ter gostado na época, e mais nada da estória.

Me programei para levá-la no sábado, minha mãe ficaria com a pequena,e...

-Mãe, não quero mais ir. Quero ficar em casa.

Esse é um capítulo a parte. Minha filha adora ficar em casa, e qualquer passeio com ela tem que passar por um certo convencimento, por vezes muito cansativo. Enfim, momentos de tensão, e o convencimento funciona. No caminho ela vai tentando alternativas:

- Mãe, e se não tiver mais ingresso? E no sábado que vem, posso ficar em casa? É que estou perdendo os programas que eu gosto, ainda não vi todos da Pinky Dinky Doo...

O fato é que logo na primeira cena as cores explodem na frente dela: verde, vermelho, azul, anil, violeta, amarelo, laranja, branco e... Flicts! Vi o contentamento brilhar em seus olhos, ria a cada cena engraçada, batia palmas e participou o tempo todo. Ao final do espetáculo o "violeta" a pegou pela mão e saíram para uma brincadeira de roda com as outras cores e as crianças. Ela foi, para meu espanto e alegria, bichinho do mato que é. Foi ressabiada, mas foi.

Mas bom mesmo foi ouvir antes da metade da peça:

- Mãe, você pode me trazer aqui todo sábado?

A lua é flicts...

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Brincando com os anjos


Saí de casa preocupada, aquela sensação mista de culpa e reponsabilidade profissional de toda mãe que trabalha.

Estava me arrumando quando ouvi minha filhinha de 8 meses dar uns soluços estranhos, parecidos com aqueles de quando choramos forte, enquanto dormia. Assustada, peguei-a, ela abriu os olhos sem entender muita coisa e os soluços foram rareando, até cessarem por completo. Fiquei ainda um tempo com ela no colo e como não deu mais nenhum sinal de que estivesse com algum problema, deixei-a com minha mãe e saí.

No trabalho comentei o ocorrido, para desabafar minha preocupação e para ouvir a experiência de outras mães, e uma delas fez o diagnóstico: "não é nada, ela estava brincando com os anjos..."

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

American Leak Detection


Juro que não sou xiita. Amo nossa língua complicada, mas não me importo de incorporar a ela alguns "americanismos". É fato que deixei lá na adolescência o hábito de inserir expressões em inglês em minhas conversas, mas não me incomoda quem faz isso. Mas chegando em casa outro dia dei de cara com uma van comercial com o logotipo: "American Leak Detection". Quantas pessoas eles acham que vão ver o carro passar e contratá-los para detectar vazamentos? Fala sério...

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Acreditação


Trabalho em um Instituto que passou por um processo de Acreditação. Quando fui para lá não fazia a menor idéia do que era isso, mas é algo mais ou menos assim: O hospital (nesse caso) contrata uma empresa por um bom dinheiro, que após uma avaliação inicial de toda estrutura física, de recursos humanos, assistencial, enfim, tudo que se possa imaginar, traça um perfil da situação encontrada (geralmente péssimo!) e de tudo que precisa ser mudado para que seja concedido um certificado de excelência de serviços prestados. Pronto, é tipo uma ISO.


Posso dizer que foram alguns anos de preparação, muitas reuniões, mudanças no organograma, chefias reformuladas, protocolos, manuais, termos de consentimento para tudo e mais um pouco. Cada visita dos avaliadores era como uma entrevista com inquisidores, alguns com a cara feia como se estivessem sentindo cheiro ruim, outros um pouco mais simpáticos. Costumava trabalhar estressada, parecia que tudo acabava em inquérito! Era um tal de Comissão de Óbitos, Comissão de Suspensão de Cirurgias, Comissão do que se possa imaginar. Era tudo muito incipiente, e a maioria das pessoas não estava acostumada a trabalhar desse modo; foi um duro aprendizado, mas hoje, olhando para trás, posso dizer que foi bastante enriquecedor.


Bem, e chegou a hora da avaliação final: três dias de visita, tudo previamente agendado, passagem por todos os setores, conversas com os funcionários. Eu, nessa hora, dei muito azar. Por ser plantonista, estaria escalada em dois dos três dias, e para mal dos meus pecados, tive que estar presente no terceiro também, pois neste estava marcado um evento que realizamos anualmente. Ai, ai...


Logo no primeiro dia fui inquirida no CTI, pois fazia parte da equipe na época. Tremia ao responder ao avaliador mal-humorado, mas me saí razoavelmente bem. O segundo começou da pior forma. Estava muito tensa por ser o dia da visita à minha Área e do evento que organizamos, e ao passar pela rampa que dá acesso à cantina, pensava: "vou começar o dia com o pé direitooooooooooaaaaaaaai!!!!! Meleca, quem encerou a rampa?" É isso aí, foi só colocar o tal do pé direito no chão para ele deslizar e me fazer tombar pesadamente sobre meu pobre joelhinho esquerdo. Fiquei com um baita de um hematoma... Felizmente a maré de azar parou por aí, e o restante do dia fluiu sem maiores estragos; tudo bem no evento, visita à área física do meu setor e entrevista com o moço bonzinho, sem estresse.


Quando eu já estava feliz e tranquila da vida, achando que o terceiro dia para mim iria passar em brancas nuvens, é anunciada uma tal de uma reunião final com as chefias de todas as áreas, e a minha resolveu me levar. Foi no auditório pequeno, cada serviço era questionado separadamente, a chefe se levantava e ia passar vergonha lá na frente, diante de todo mundo. Nisso a minha chefe se vira para mim e diz: "se for assunto x, vou eu, se for y, vai você." Momento para um mantra - x,x,x,x,x,x,x,x... Devo dizer que não funcionou. A avaliadora inglesa chama alguém do meu serviço para falar sobre o assunto y. Como o que não tem remédio, remediado está, respiro fundo e digo: "é comigo!" Me levanto e caminho a passos firmes até a bancada, e mais uma vez pude responder a tudo que me foi perguntado sem hesitação. Foi a sensação do gol da vitória na final do campeonato, ainda mais depois de ver algumas chefias passarem por um certo constrangimento antes de mim.


Nossa, que dias foram aqueles... Depois que tudo passou, olhei para minha chefe e com um suspiro disse: "acabou..." Foi a deixa para receber um abraço que me emocionou muito, um misto de agradecimento, choro, soluços, alívio. Tivemos ali um momento de comunhão entre duas pessoas que começam a se entender como boas amigas, amizade que realmente vem se confirmando desde então. Sou amiga da chefe sim, e daí? Isso é possível, que bom!


Querem saber se recebemos o Certificado? Sim! Mas apenas no ano seguinte, após o acerto de algumas pendências verificadas durante essa visita. Só que a Acreditação não é um processo concluído, é dinâmico, a excelência é buscada diariamente. E esse Certificado vale por três anos apenas. Em 2009 passaremos por tudo novamente. E espero sinceramente ter apenas finais felizes para registrar aqui...

Autógrafo


No Rio de Janeiro é comum cruzar com artistas na praia, em restaurantes, no Shopping da Gávea ou no Fashion Mall. A gente dá aquela olhadinha discreta, de quem finge não estar nem aí pro cara da novela das oito. Pagar mico de pedir autógrafo? Nem pensar!


Quando eu era adolescente adorava o Oswaldo Montenegro, ia a todas os shows, só A Dança dos Signos devo ter visto mais de dez vezes. Mesmo assim , do alto da minha timidez confessa, jamais teria coragem de chegar perto do meu ídolo.


Certa vez uma amiga minha na fila do teatro deu de cara com ele. Nossa, pensou que eu ia adorar ter um autógrafo do cara. Vasculhou a bolsa atrás de um pedaço de papel, nada, ninguém tinha um mísero pedacinho de guardanapo para usar. Só sobrava o ingresso, e com ele na mão, e toda desenvoltura que lhe é peculiar, foi até o Oswaldo: "olha, minha amiga te adora, escreve alguma coisa pra ela?" Gente fina, assinou o bilhete, e pronto, lá estava meu presente.


Enquanto ela me contava o acontecido com riqueza de detalhes eu ia ficando ansiosa:


- Vai, cadê, me dá logo!


- Cacau, não fica triste não, mas ele assinou na parte que fica na entrada... Mas olha, trouxe o outro pedaço pra você, e o Oswaldo pegou nele, tá?


Snif, snif...

Made in China


Uma amiga voltou recentemente de uma temporada na Austrália e teve a delicadeza de trazer lembranças para minhas filhas: um canguru fofo para a mais velha, e para a caçula, um pratinho do Pooh. Peguei-o, pensando cá comigo: "vai rolar uma papinha de banana num legítimo prato australiano... made in china"?

De uns tempos prá cá tenho a impressão de que tudo que eu compro vem da China. Da calcinha à câmera digital, passando por 99% dos brinquedos das crianças. Fico pensando na exploração do trabalho infantil, na mão de obra a custo baixíssimo e como somos coniventes com isso tudo ao consumir esses produtos. Ah, meleca, pra quê eu fui olhar o fundo do prato?

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Clube de mulheres


Uma amiga que não vejo há algum tempo me convidou para o seu aniversário. Seria em um barzinho na Lapa, música ao vivo, conjunto Mulheres do Chico, se não me engano. Achei interessante, ainda mais porque aaaaaaaamo Chico Buarque, mas imaginei que não fossem deixar entrar uma lactente e tive que recusar.

No dia seguinte comentei sobre a festinha no trabalho, e uma outra colega também havia recebido convite.

- E aí, você vai?

- Não, vai ser num clube de mulheres, não gosto disso não.

Sem comentários.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Tico e Teco


Ando preocupada com o volume de coisas que tenho esquecido ultimamente. Os cabelos brancos podem até estar demorando a chegar, mas minha memória seguramente não é mais a mesma.Tenho uma amiga que na adolescência costumava dizer que a minha memória era a de um "Cica" ( o elefante Jotalhão, garoto propaganda da marca na época), qualquer dúvida sobre algum acontecimento era tirada comigo: se a Cacau não lembrar, ninguém lembra...


Ai, que decadência... Hoje pergunto alguma coisa e fazem cara de espanto: mas eu já te falei sobre isso! Outro dia uma colega de trabalho me deu um recado e me fez repetir pra mostrar que registrei a informação... É, não há como esconder, o tempo está passando, e muito rápido. Tento me desculpar pensando que agora tenho mais responsabilidades, marido, filhas, contas a pagar, dois empregos, ou seja, tudo que me chega como informação descartável é prontamente deletada. Ou pode ser apenas uma deficiência de atenção momentânea... Isso! Vou pensar assim e passar o dia mais feliz.

domingo, 19 de outubro de 2008

Só uma estória


- Mãe, você tá brava?

- Não, estou triste. Uma moça morreu por uma violência sem explicação.

- Porque você está triste por uma moça que não existe?

- Hã?! Como assim, não existe?

- Não existe, mãe, não tá vendo? Tá passando na televisão, é só uma estória!

- É. amor, é só uma estória...

Rivalidades


Hoje o dia está feiosinho, um vento frio corre pela casa vindo não sei de onde, pois todas as janelas estão fechadas. Dá aquela vontade de ficar embaixo das cobertas e deixar todas as tarefas para amanhã, tipo Scarlet O'Hara.


Em domingos assim gosto de ver o que está acontecendo no esporte, e tem sido um bom dia. Felipe Massa tem chance no Brasil, somos hexa no Futsal e o Fluminense está empatando com o Vitória, mas tem chance de ganhar. Não, não sou Fluminense, sou Flamengo. Mas nunca gostei desse tipo de rivalidade tipo Rio-São Paulo, Brasil-Argentina, Fla-Flu... Penso assim: se é jogo do Flamengo, sou Flamengo; se é de outro time carioca, é por ele que torço, e por aí vai. E já torci pela Argentina também, se estivesse representando nosso continente.


Essa coisa de rivalidade é muito cansativa. Algumas pessoas defendem que se for canalizada para uma forma positiva pode servir como fator de desenvolvimento, pois estaremos sempre tentando superar um adversário que consideramos melhor, ou manter a superioridade sobre algum desafeto. Mas é difícil manter esse equilíbrio, e na maioria das vezes tudo descamba para ódios ridículos e violência sem sentido. Sendo assim, prefiro continuar cultivando esse meu modo de pensar, torcendo pelos outros, pela vida, e porque não? Pelo Fluminense também...

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O mosquito é carioca?


Vem chegando o verão... E eu não estou com um calor no coração, e sim morrendo de medo da dengue. Mal deu tempo de esquecer o horror que passamos no início do ano e mais uma epidemia se anuncia. E olha o mosquito no meio da campanha eleitoral! Não digo isso com orgulho, mas sou de fato filha da revolução, geração Coca-cola. Nunca me interessei por política, e sinceramente jamais me encantei por algum partido ou algum líder a ponto de sair panfletando apaixonadamente em sua defesa. Sempre vejo com estranheza alguns meios de comunicação nos conclamarem a votar de um modo até agressivo, com frases do tipo: "sua cidade tem a cara do seu voto", "escolha o candidato certo"... Existe um candidato certo? Existe algum candidato que para chegar a um determinado patamar na política não tenha sido obrigado a desistir dos ideiais que possa ter cultivado algum dia, e assim ter se corrompido? Quem é ele? Não sei... Acabo optando por aquele que antipatizo menos ou que tenha se envolvido menos em escândalos.


Bem, até o momento meu voto do segundo turno está pendendo pro Gabeira. Penso que por ser ambientalista, pode ser que se interesse mais pela questão da dengue. Mas como ele se aliou ao César Maia, angariou também a antipatia de quem simplesmente detesta nosso atual prefeito. E César Maia é um caso aparte, tipo ame-o ou deixe-o. E eu devo confessar que gosto dele, posso enumerar vários pontos positivos de sua gestão, mas não é disso que trato no momento. E fico ouvindo o tempo todo: as secretarias de saúde e educação não vão mudar (como assim?), o caos vai continuar, a prefeitura não fez nada para evitar um novo surto... Mas peraí, o mosquito é carioca? Se a dengue vem de novo firme e forte é porque não houve interesse e humildade suficiente de ninguém, nenhuma das esferas do governo... Quando não há vontade política é muito fácil dizer que a dengue é municipal ou a violência é estadual. A dengue e a violência são nossas. E somos nós que sofremos com elas.


quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Encontro com Chico Xavier


Penso que a vida nos manda mensagens o tempo todo, mas muitas vezes não paramos para entendê-las. Uma inesquecível me aconteceu há uns 10 anos, e não me canso de contá-la. Trabalhava na época em um hospital geral e já ao ser admitida fui trabalhar no pronto-socorro. Essa é uma experiência e tanto... Tinha cerca de 20 anos, e todas as manhãs me deparava com cenários deprimentes... Seres humanos padecendo dos mais diferentes males em um local que quase nenhuma estrutura oferecia, alguns jogados em macas frias, outros em cadeiras ou até pelo chão, cheiro de urina, fezes... Pessoas esperando alguém que lhes desse atenção, remédios, alimentos, ou seja, qualquer coisa que amenizasse seu sofrimento. Ali fiquei por 4 anos até pedir a minha chefia que me colocasse em outro setor. A partir de então tomei verdadeiro pavor ao PS, e o máximo que me permitia fazer era passar pela porta.

Coincidentemente éramos um grupo de nutricionistas, mulheres, em sua maioria praticantes ou apenas simpatizantes da doutrina espírita. Trocávamos livros psicografados, e muitas vezes conseguíamos ler nos plantões de final de semana, mais tranquilos. Eu estava começando a gostar desse tipo de leitura, Católica não praticante, cheia de dúvidas que a Igreja não conseguia esclarecer. Líamos sobremaneira a Zíbia Gasparetto, romances de fácil entendimento, agradáveis, sempre com algum ensinamento em suas páginas.

Meu avô, espírita, alguns anos antes de falecer havia me presenteado com o Evangelho Segundo o Espiritismo, mas na época li apenas alguns trechos e fiquei um tanto impressionada. Adolescente ainda, essa coisa de vida após a morte me arrepiava, apesar de nunca ter duvidado de que a reencarnação é um fato. Vejam bem, essa é a minha crença, não pretendo que seja entendida como verdade absoluta.

Num desses plantões de domingo uma colega levou para o trabalho Nosso Lar, de Chico Xavier. Como ela iria se ausentar por um tempo e eu não tinha nada para ler, pedi que me emprestasse durante esse período. Assim fez, e comecei a ler e me encantar pelo texto e as mensagens que transmitia. Mas eis que o compromisso da minha colega é adiado e ela volta muito antes do previsto. Puxa... Fiquei triste... Enfim, lembrei que uma outra colega trazia sempre seu walkman e pedi emprestado. Só que essa era a nutricionista do PS no momento, e tinha deixado o danado lá na salinha... Essa era uma das únicas vantagens da Emergência, uma sala só nossa, no fim do corredor. Bom, fazer o quê. Venci minha resistência e fui lá para buscá-lo. Me lembro de entrar no PS e avistar a porta da salinha, bem lá no fuuuuuundo do corredor. Caminhei até ela, abri e vi o walkman em cima da mesa. Tudo que eu tinha a fazer era pegá-lo, fechar a porta e sair rapidinho. Mas alguma coisa me fez entrar, dar a volta na mesa e sentar na cadeira. É nítida na minha cabeça a lembrança de ter logo em seguida aberto a primeira gaveta da mesa e ter me deparado com nada mais, nada menos do que um outro exemplar do Nosso Lar!!!!!!!! Não preciso dizer que passei o resto da tarde ali, devorando suas páginas, feliz e agradecida por ter sido levada até lá e por ter entendido a mensagem. Que bom se fosse sempre assim...

Coincidências?


Estava eu correndo para pegar o 409 (...) quando o danado resolve parar fora do ponto e vai embora ignorando meus acenos! Momento para pensamentos não muito simpáticos em relação ao motorista e resolvi entrar na farmácia próxima para beber alguma coisa (é, na farmácia mesmo, essa tem uma geladeira com água de côco, mate e refrigerantes). Assim que passei pela porta ouvi alguém me chamar: "moça, me ajuda, estou com dor, me dá um remédio!" A gente já fica meio desconfiada com essas coisas; olhei e lá estava uma mulher de meia-idade, suja, os olhos cheios de remela e uma expressão de quem realmente sofria. Bom, não me pediu dinheiro, resolvi comprar o analgésico pra ela. Assim que entreguei o medicamento ela me agradeceu, e mal eu havia dado 2 passos lembrei que ela não tinha nada para ajudar a engolir o comprimido. Me voltei e... cadê ela? Sumiu como fumaça...

Comecei a pensar nas coincidências que me fizeram perder o ônibus, resolver ir à farmácia e atender ao pedido daquela mulher. Foi puro acaso ou uma conjunção de fatores para atender a uma determinada necessidade? Ainda vou voltar muitas vezes a esse assunto.

Divagações


Minha segunda gestação foi parte de uma época literalmente fértil no trabalho. Mais quatro colegas esperavam meninas para datas próximas à minha. Uma, particularmente, tinha uma idade gestacional com diferença de 1 ou 2 semanas para mim. Era sua primeira filha, e começamos a dividir nossas experiências, os enjôos, primeiras compras, sensações... Eu me achando muito importante, pois já tinha uma filha, podendo explicar as coisas com aquele ar de superioridade de quem já passou pela situação. Comecei a me sentir muito próxima dela, uma moça sensível, com senso de humor, feliz ...
Mas aí acontece algo difícil de se explicar... Ela perde a neném no 5º mês... Ah, como eu sofri com ela, por ela, pela criança... Como me senti culpada pela minha barriga que continuava a crescer, minha filhinha ali, saudável... Como me senti pequena sendo consolada por ela, quem mais estava sofrendo, mas que demonstrava uma força espiritual incrível! E como torço hoje para que seja presenteada com um bebê o mais rápido possível!

Hoje minha caçula está com 8 meses e se desenvolve normalmente. Já voltei ao trabalho e um pouco dessa culpa ainda me persegue sempre que esta colega está presente e algo na conversa nos leva a comentar sobre filhos. Será que ela lembra da sua filhinha e fica triste? Será que devo evitar o assunto para não magoá-la ou o melhor é agir naturalmente e deixar a vida fluir? Um dia crio coragem e pergunto a ela. E torço muito mesmo para que sua recompensa venha em breve.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Naqueles dias


Alguns dias são perfeitos. Conseguimos acordar cedinho, cumprir horários, o trânsito está bom e o sol brilha, é claro. Cena de cinema. Caramba, mas tem outros... A água do chuveiro não esquenta, a calça comprida está apertada, o café queima a língua e o trânsito, melhor não comentar. Só falta chover e alagar o caminho. E aí, fazer o quê? Sentar, fechar os olhos, respirar fundo e pensar: bem, vou começar de novo, mentalizar que daqui por diante tudo vai se encaixar e que não vou dar a nada nem a ninguém o direito de me perturbar. Estou num desses dias.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Domingo


Já me adaptei ao fato de que é quase impossível planejar em detalhes qualquer passeio quando se tem um marido enrolado e duas filhas pequenas. Mil coisas pra comemorar o dia das crianças? Que nada... Distribuição de presentes, descobrir que as pilhas não vieram e acabamos comprando grandes quando deveriam ser médias... Uma irmã querendo o brinquedo da outra... Visita relâmpago da avó - todo mundo de pijama! Brincadeiras com a madrinha e no fim do dia: "mãe, quero pudim!" Bate-papo com o fogão e liquidificador, um doce gostooooooso, e ouvir:"ah, eu queria de chocolate..." Sensação de dejà vu... É, tudo como tem de ser.

domingo, 12 de outubro de 2008

Raclete


Correndo o risco de parecer caipira, devo confessar: comi ontem minha primeira raclete. E não fazia a menor idéia do que poderia ser até então... Bem, posso dizer que acho que me saí bem, e não foi nenhum bicho de 7 cabeças. Me ocorreu que aquelas forminhas lembravam raquetes e mesmo sabendo que o nome vem do francês, "racler" (espero estar certa), não pude deixar de pensar no trocadilho raquete-raclete. Bobeira...

Ai, ai, ai, que delícia... Tem jeito de misturar queijo com batata e ficar ruim? Hum, com strogonoff... Mas bom mesmo é experimentar essas novidades em companhia de bons amigos, em casa, tudo regado a um bom vinho...

sábado, 11 de outubro de 2008

Seios e sol


Já fui cheia de idéias preconceituosas e de verdades absolutas. Lembro de estar em um Shopping e ficar intrigada ao ver uma mãe amamentar seu bebê em uma loja de telefones celulares. Será que não poderia ter feito isso em casa? Havia necessidade de se expor assim? Não ouviu falar em mamadeira?

Que coisa mais chata... Quando minha filha mais velha nasceu descobri que a maioria das mães não está nem aí pro que os outros pensam se o que está em jogo é o bem estar de seu filhote. Amamentava sim, em qualquer lugar, desde que ela quisesse. Por fome, chamego, saudade, o que fosse.

Outro dia li em algum lugar - que não lembro agora - sobre um pediatra fofo que ao atender um recém-nascido prescreveu apenas: seios e sol... Pra que mais? Seios e sol e ponto final.